terça-feira, 17 de novembro de 2009

Um novo começo, quem curte?

Chega um ponto, em que as coisas ficam insustentáveis. E você para. E...

E Chega um ponto, em que você precisa recomeçar do zero.
Novas ideias, novos ares, a new breath of life. Tua vida se resumi a suas perdas, e você se apega a elas, como se fossem conquistas duras e valiosas. Preciso mudar isso, agora!

Eu não aguento mais. É só um desabafo, mais um.
Me apeguei demais a coisas que não estão por perto nos momentos em que mais preciso.
Me apeguei a pessoas que parecem não se importar a maior parte do tempo.
Me fechei para pessoas que pareciam se interessar.
E me interessei por pessoas que perderam o interesse por mim.

Não dá pra mudar essas coisas da noite para o dia. Sei bem disso.
Mas vou tentar. =)

(Wesley Buleriano)

sábado, 7 de novembro de 2009

O Dia, a noite e a madrugada.

O Tamanho do Dia Em Medidas Alternativas

Desmembrando, desmedido.
Desapropriado e deserto.
De certo modo completo,
E, de certo, vazio.

De formas e de fases
Passageiras e turistas.
De um certo alento
De um lento acerto.

Ah! Sinto muito, mas,
Muito menos que já senti.
Portanto, faço tudo por tanto,
Que tudo parece pouco.

E quando pouco parece nada,
E tudo desaparece,
As folhas e as feridas secam.
E o dia se encerra.


(Wesley Buleriano)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sobre Aparências e Fatos.

O Eu Exterior

Sua frieza é fruto frágil,
Ou só é sufrágio de solidão?
Casca seca de figueira velha,
Folha morta adubando gelo.

Pálido, árido, arenoso,
Asqueroso ou nada disso.
Apenas frio.
Apenas posses, pelejas e presságios.

Calculando ou
Observando ou
Desmentindo e
Sorrindo se necessário.
Amando se necessário.
Fugindo se necessário.
Necessitando, se necessário.


(Wesley Buleriano)